Por volta de 1850 havia, na região, uma humilde aldeia com poucos moradores, entre eles, Antônio Serapião, Manoel Justino, Manoel Luís da Costa e outro conhecido apenas como Dedé. Quase 50 anos depois, em 1898, vindos de Lagoa da Canoa, chegaram membros da família Oliveira, liderados por Manoel Vieira de Oliveira e Belarmino Vieira de Oliveira. Implantaram pequenos sítios, dedicando-se a criação de gado e agricultura. A localidade foi batizada com o nome de Capim e assim permaneceu até sua emancipação política. Foi construída uma capela em honra a Nossa Senhora do Carmo. Em 1938, em outro local, foi edificado o templo que hoje serve como Matriz. Na mesma época foi implantada a primeira feira. O movimento progressista da localidade, ainda que moroso, era constante e por volta de 1930 já se apresentava com o aspecto de uma pequena cidade, vindo, daí, o desejo de seus moradores de tentarem a autonomia administrativa. A iniciativa teve em João e Odilon Vieira – filhos de Manoel e Belarmino – seus principais defensores e foi coroado de êxito em 1958, quando pela Lei nº 2.092, de 24 de abril, Capim foi elevado à categoria de município autônomo, com topônimo de Olivença, corrutela do sobrenome de seus principais moradores. A instalação oficial ocorreu a 2 de fevereiro de 1959 e teve seu território desmembrado de Santana do Ipanema.
