Economia

Amazonas: resumo da economia

O Estado do Amazonas tem uma das áreas de floresta amazônica menos devastadas (apenas 2%), pois sua vocação econômica foi desviada para, por exemplo, o Pólo Industrial de Manaus, a partir da criação da Zona Franca de Manaus em 1967. Os governos têm procurado incentivar o chamado desenvolvimento sustentável, voltando-se para a preservação do legado ecológico. A valorização do manejo da floresta como fonte de renda contribuiu para que o Amazonas enfrentasse o desafio de reduzir o desmatamento em 21% em 2003, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE.

Na agricultura os principais produtos são: juta, malva, guaraná, mandioca, banana, cana-de-açúcar, feijão, laranja, cacau, entre outros. O sul do Estado é a área mais utilizada para o desenvolvimento da agricultura e pecuária, nos municípios de Apuí, Humaitá, Novo Aripuanã e Manicoré, mas a pecuária também tem destaque nos municípios de Altazes e Careiro da Várzea.

O ecoturismo, com crescimento médio de 6% ao ano, é o segmento que mais se expande, conforme dados da FGV. No Estado operam hotéis de selva de nível internacional, que oferecem incursões e outras atividades na floresta amazônica, além de empresas de cruzeiros fluviais e de pesca esportiva.

A economia baseia-se na indústria, no extrativismo, inclusive de petróleo e gás natural, mineração e pesca. Com relação ao extrativismo, grande impulso na vida econômica e na colonização da região amazônica foi dado com a exploração do látex, durante o ciclo da borracha. Sua indústria concentra-se na cidade de Manaus, que detém o 4º maior PIB entre os municípios brasileiros, em conseqüência, principalmente, do crescimento do Pólo Industrial de Manaus e da movimentação de gás natural e petróleo. O faturamento anual dessa indústria é de 18,9 bilhões de dólares, com exportações superiores a 2,2 bilhões de dólares. São mais de 450 fábricas de grande, médio e pequeno porte, que fazem a maior quantidade da produção brasileira de televisores e monitores para PC, inclusive de LCD e plasma, cinescópios, telefones celulares, aparelhos de som, DVD players, relógios de pulso, aparelhos de ar condicionado, bicicletas e motocicletas, oferecendo mais de 120 mil empregos diretos somente em Manaus. Ao todo são mais de 500 mil empregos diretos e indiretos.

Em 2004, o Produto Interno Bruto (PIB) do Amazonas chegou a R$ 35.889.111,00 , ou seja, representando 3,4% do PIB nacional, sendo colocado como o Estado com o maior PIB da Região Norte, ultrapassando o Pará. Assim, o Amazonas coloca-se como o Estado mais rico da Amazônia e o terceiro estado mais rico das regiões Norte e Nordeste, sendo superado apenas pela Bahia e por Pernambuco. O Amazonas também é colocado na posição de 11º estado mais rico do país, de enorme importância para o crescimento e a economia do Brasil, por ser um estado com grandes relações econômicas internacionais.