Lucilene Castro- Iniciando sua carreira musical cantando na cena noturna de Manaus. A partir daí, Lucilene Castro logo teve seu talento destacado em eventos como o Festival da Canção de Parintins, 1991, e o Festival Universitário de Música do Amazonas,1993. Ao lado de grandes nomes do teatro e da música amazonenses, atuou no musical “Boi de Pano”, em 2001. Destacada filha da terra, Lucilene já representou a canção amazonense em diversas cidades do Brasil (São Luiz, São Paulo, Fortaleza, entre outras) e do exterior (França e Alemanha). Sua discografia reúne sete discos: “Vento Norte” (1997), “Lucilene Castro canta Chico da Silva” (2001), “Estrelas do Amazonas – Lucilene Castro” (2002), “Pra você não me esquecer” (2004), “Lucilene Castro canta Chico da Silva” (relançado com novas canções, 2006), “Dança das cores” (2009) e “Samba da minha terra” (2011).
Hélio Holanda Melo – (1926 — 2001) foi um artista plástico, compositor, músico e escritor brasileiro, nascido no Estado do Amazonas. Foi também seringueiro, no seringal Senapólis, catraieiro, na travessia de pessoas entre as margens do rio Acre, barbeiro e vigia de empresa estatal. Melo cursou até a terceira série do 1ª grau e, aos oito anos de idade, já desenhava, como pintor autodidata, utilizando o nanquim e tintas naturais que preparava a partir do sumo que extraía de plantas. Em sua homenagem, o governo do Acre criou um espaço cultural – o Theatro Hélio Melo – com capacidade de 150 lugares.
Manoel Colafante Caledônio de Assumpção Santiago mais conhecido como Manoel Santiago, (1897 – 1987) – foi um pintor, desenhista e professor brasileiro. Marido da pintora brasileira Haydéa Santiago e pai adotivo do pintor primitivo Assunção Santiago, começou seus estudos de desenho e pintura em 1903, quando mudou com a família para Belém do Pará. Aos 22 anos foi para o Rio de Janeiro. Cursou a faculdade de Direito ao mesmo tempo em que estudava na Escola Nacional de Belas Artes, onde foi aluno de grandes artistas, como Baptista da Costa e Rodolfo Chambelland. Ainda teve aulas particulares com Eliseu Visconti. De 1927 a 1932 morou em Paris em goso da bolsa oferecida pelo governo brasileiro, já que ganhou o Prêmio Viagem ao Exterior no Salão Nacional de Belas Artes. Retornando ao Brasil (1932) foi professor do Instituto de Belas Artes do Rio de Janeiro, integrou o renomado Núcleo Bernardelli junto com Edson Mota, Milton Dacosta, Ado Malagoli, Sílvio Pinto,José Pancetti, entre outros. Sendo mais velho e tendo maiores conhecimentos de arte, serviu como orientador aos seus companheiros nas aulas de Pintura e Desenho.