A Bandeira
A bandeira do Estado da Bahia é constituída de 4 listas horizontais brancas e vermelhas, no ângulo superior e interno há um quadrângulo azul, que ao centro contém um triângulo branco que recorda a bandeira dos conjurados mineiros.
As cores vermelha, branca e azul celeste já constavam da bandeira idealizada pelos revolucionários baianos em 1798 (Guerra dos Alfaiates ou 1a Revolução Social Brasileira). A cor branca situada no interior do triângulo da bandeira baiana é atribuída à influência maçônica, segundo certos estudiosos do assunto.
A sua disposição em listas é atribuída à bandeira dos Estados Unidos da América do Norte, cuja declaração da Independência (1776) causou profunda repercussão entre os brasileiros.
Historicamente, a primeira bandeira içada na Bahia, nas características acima, resultou de uma ação cívica do coronel Durval de Aguiar, então Comandante da Polícia, em 17 de novembro de 1889, quando oficialmente, o nosso Estado reconhecia a república proclamada. Enquanto isso hasteava-se no Forte do Mar uma bandeira branca e fazia-se uma saudação de 21 tiros.
No final da sua “Ordem do Dia” de no 1, o Cel. Durval Vieira de Aguiar, concluiu: “Camaradas! Sustentemos a paz, saudando a aurora do porvir com um viva à República do Brasil”.
O Brasão
Constitui-se dos seguintes elementos:
– Timbre com uma estrela, que simboliza o Estado.
– Escudo com uma embarcação com a vela içada, onde um marinheiro acena com um lenço branco e, ao fundo, vê-se o Monte Pascoal, local do primeiro registro visual de terra pela esquadra de Cabral.
– Insígnia com dois tenentes sobre listel com o lema: “Per ardua surgo” – que significa, numa tradução literal: “Pela dificuldade venço” ou, no sentido real: vencer apesar das dificuldades.
– Tenentes: à esquerda, um homem semi-nu, com uma marreta, uma bigorna e uma roda, representando a indústria local; à direita, uma mulher com chapéu frígio (símbolo da República), carregando a Bandeira da Bahia que jaz atrás do triângulo maçônico.