Personalidades

Espírito Santo: saiba mais sobre

Augusto RuschiAugusto Ruschi – nasceu em Santa Teresa, 12 de dezembro de 1915 foi um agrônomo, ecologista e naturalista brasileiro. É o Patrono da Ecologia no Brasil e um dos ícones mundiais da proteção ao meio ambiente.

O interesse pelo estudo de insetos e outros animais, desde a infância, permitiu que conhecesse a fundo diversos ramos da biologia. Quando adulto, tornou-se professor titular da UFRJ e pesquisador do Museu Nacional, com vasta produção técnico-científica. Ajudou no combate a pragas na agricultura, na implantação de diversas reservas ecológicas brasileiras, como o Parque Nacional do Caparaó, e na divulgação científica acerca da natureza, produzindo cerca de 450 trabalhos científicos, 22 livros e um grande acervo sobre a Mata Atlântica. Montou 2 instituições científicas (a saber, o Museu de Biologia Professor Mello Leitão e a Estação Biologia Marinha Ruschi) e também colaborou na elaboração da Fundação Brasileira de Conservação da Natureza (FBCN). Augusto Ruschi era autoridade mundial em beija-flores e orquídeas; foi um dos primeiros homens a denunciar os efeitos danosos do DDT (utilizado na agricultura) sobre a natureza; graças a saúde já fragilizada morreu em Vitória, 3 de junho de 1986.

 

Rubem BragaRubem Braga – nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, 12 de janeiro de 1913 foi um escritor lembrado como um dos melhores cronistas brasileiros. Era irmão do poeta e jornalista Newton Braga. Iniciou-se no jornalismo profissional ainda estudante, aos 15 anos, no Correio do Sul, de Cachoeiro de Itapemirim, fazendo reportagens e assinando crônicas diárias no jornal Diário da Tarde. Formou-se bacharel pela Faculdade de Direito de Belo Horizonte em 1932, mas não exerceu a profissão. Neste mesmo ano, cobriu a Revolução Constitucionalista deflagrada em São Paulo, na qual chega a ser preso. Transferindo-se para Recife, dirigiu a página de crônicas policiais no Diário de Pernambuco. Nesta cidade, fundou o periódico Folha do Povo. Em 1936 lançou seu primeiro livro de crônicas, O Conde e o Passarinho, e fundou em São Paulo a revista Problemas, além de outras. Durante a Segunda Guerra Mundial, atuou como correspondente de guerra junto à F.E.B. (Força Expedicionária Brasileira). Rubem Braga fez diversas viagens ao exterior, onde desempenhou função diplomática em Rabat, a capital do Marrocos, atuando também como correspondente de jornais brasileiros. Após seu regresso, exerceu o jornalismo em várias cidades do país, fixando domicílio no Rio de Janeiro, onde escreveu crônicas e críticas literárias para o Jornal Hoje, da Rede Globo de Televisão. Morreu no Rio de Janeiro, 19 de dezembro de 1990.

 

João de Medeiros CalmonJoão de Medeiros Calmon – nasceu em Colatina, 7 de setembro de 1916 foi um advogado, jornalista e empresário brasileiro que no exercício da atividade política foi deputado federal e senador pelo Espírito Santo. Advogado formado pela Faculdade Nacional de Direito, começou a trabalhar como jornalista nos Diários Associados na condição de repórter do Diário da Noite até ser transferido para Fortaleza onde dirigiu o Correio do Ceará. Entre 1940 e 1946 trabalhou na expansão do grupo ao adquirir diferentes emissoras de rádio e também jornais, fato que o guindou à direção regional do conglomerado para o Norte e o Nordeste do Brasil. Chamado ao Rio de Janeiro por Assis Chateaubriand, dirigiu sucessivamente a Rádio Tamoio, a Rádio Tupi e a TV Tupi. Mais tarde se tornou diretor-geral e a seguir vice-presidente do grupo mesmo com a transformação deste em um condomínio. Em meio à sua atividade profissional ingressou na política pela legenda do PSD e foi eleito deputado federal em 1962. Opositor indormido do governo João Goulart, ainda assim foi preterido por Pedro Aleixo como candidato a vice-presidente na chapa do General Costa e Silva pelo comando da ARENA sendo reeleito deputado federal em 1966. Eleito senador em 1970, e indicado senador biônico para um novo mandato em 1978, apresentou ao Congresso Nacional uma emenda destinando percentuais fixos de investimento em educação pela União (18%) e pelos estados e municípios (25%). Batizada com seu nome, tal proposição viria a ser aperfeiçoada com o tempo. Morreu em São Paulo, 11 de Janeiro de 1999.