Carolina é um município brasileiro do Estado do Maranhão.Está localizado no Sul do Estado.É conhecido pelas suas diversas cachoeiras. Possui uma população de 24.442 habitantes (Censo 2007).
Os primeiros colonizadores brancos vieram em expedições para capturar índios que seriam usados na tentativa de descobrir ouro. Em 1625 vieram os jesuítas, mas o primeiro lugarejo só foi fundado em 1809. Carolina, antigo povoado de São Pedro de Alcântara, está situada ao lado da BR-230, na região sul do Maranhão. Em 1832, os habitantes emigraram em quase sua totalidade para o povoado a dezesseis quilômetros abaixo da foz do rio, onde está hoje situada. A cidade de Carolina foi elevada à categoria de município em 8 de julho de 1859, portanto há 146 anos. Em 1992, o Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Paisagístico do Estado, tombou um conjunto arquitetônico de 500 casas em estilo colonial.
A expansão açucareira foi uma das responsáveis pela implantação da pecuária que tinha múltipla finalidade nos engenhos de açúcar. Servia o boi como meio de transporte, força motriz e fonte alimentícia, enquanto o couro era ainda utilizado na fabricação de objetos domésticos. Seu crescimento foi rápido em consórcio com a cana. Mas logo foi constatado que as duas atividades possuíam dinâmicas próprias e características peculiares de exploração, os que as tornava inconciliáveis e inconsorciáveis. A agroindústria açucareira era a grande fonte de renda da colônia. O crescimento do pastoreio, na medida em que desviava da atividade canavieira a terra, o capital e mão de obra, não podia e nem devia atrapalhá-los. Teve, então, que se deslocar das imediações dos engenhos, abrindo caminhos em busca dos sertões. Além da expansão açucareira, um outro fator, a disponibilidade de tema, favoreceu internalização do boi. Este era criado de forma extensiva, com baixa produtividade, exigindo extensas áreas. E terra eram o que não faltava, infindáveis, com pastos naturais em abundância, prontos, feitos, um convite irrecusável à penetração dos currais.
A história da formação do município de Carolina é particularmente interessante, porque está relacionada diretamente com a delimitação das fronteiras entres os Estados do Maranhão e Goiás (hoje Tocantins). Tudo começa quando o Governo Português decide explorar o interior maranhense através do rio Tocantins pela carta régia de 12 de março de 1798. “As cartas régias decretaram que se promovesse os meios de descobrir e navegar o rio Tocantins a fim de estabelecer o comércio entre as capitanias do Maranhão, Grão-Pará e Goiás”.
O desejo de conquistar novas terras e de explorá-las no moldes mercantilista, facilitou a realização do desejo da coroa portuguesa que organizou várias expedições em direção ao local que se acreditava existir um grande rio. Antônio Moreira da Silva foi homem incansável, prestando vários serviços ao Maranhão.
Foi somente com Elias Ferreira Barros, fazendeiro de Pastos Bons, homem inclinado às descobertas e á dominação do gentio, que costumava empreender viagens pelo sertão maranhense à procura de novos locais para desbravar e para estabelecer uma nova fazenda de gado, que finalmente descobriu-se a direção do rio Tocantins. O sertanista Elias Barros possuía, às margens do rio Manoel Alves Grande, uma fazenda chamada Mirador onde certo dia encontrou um índio fugido que lhe deu notícias do grande rio. Assim, sem perda de tempo, Elias Barros, organizou e promoveu uma viagem em um barco de sua fabricação para ir ao Pará descendo pelo rio Manoel Alves Grande até desaguar no Tocantins. Do Pará trouxe cartas do Governo para o Maranhão e vários gêneros para iniciar o comércio pioneiro entre o Maranhão, Pará e Goiás pelo rio Tocantins.
Coelho Paredes, amigo de Elias Bagos não concluindo o estabelecimento da povoação por ter sido persuadido pelo Capitão Francisco José Pinto de Magalhães, mercador e ex-garimpeiro goiano que veio com outros e fundaram a povoação de São Pedro de Alcântara com 42 pessoas (Carolina). Visando garantir jurisdição sobre a área, o governo goiano nomeou Pinto de Magalhães como comandante e capitão de Ordenanças da povoação de São Pedro e enviou também padre Gurgel de Cerqueira Pinto para promover a catequese. Por recomendação régia, procedeu-se, em 1816, a demarcação de limites entre as duas províncias, assinando-se em 9 de julho desse mesmo ano, o Auto de demarcação que fixava como limites entre o Maranhão e Goiás os rios Manoel Alves Grande e Tocantins. Segundo o Auto, a povoação de São Pedro de Alcântara pertencia a Maranhão. Mas a questão não ficou completamente resolvida.
Em 1820, o fazendeiro Antônio Moreira da Silva, fundou a povoação de Santo Antônio das Três Barras que em 1825 passou a denominar-se Carolina (A Velha), em homenagem à Imperatriz brasileira, Carolina Leopoldina, mulher de D. Pedro I. Pelo decreto Regencial de 25 de outubro de 1831, Carolina é elevada à categoria de vila. Resolveu, então, o governo goiano (José Rodrigues Jardim), em 1834, transferir sua sede e o nome para antiga povoação maranhense de São Pedro de Alcântara, achando-se com direito de jurisdição sobre todo o território denominado de Carolina (A Nova). As reivindicações sobre esse território. Este fato culminou na intervenção do próprio imperador que elevou a vila à categoria de município em 8 de julho de 1859 garantindo sua jurisdição.
Matrícula – Ensino fundamental – 2008 5.393 Matrículas
Matrícula – Ensino médio – 2008 1.075 Matrículas
Docentes – Ensino fundamental – 2008 279 Docentes
Docentes – Ensino médio – 2008 59 Docentes
Estabelecimentos de Saúde total 4 estabelecimentos
Estabelecimentos de Saúde SUS 4 estabelecimentos
Leitos para internação em Estabelecimentos de Saúde total 76 leitos
Leitos para internação em Estabelecimentos de Saúde público total 35 leitos
Leitos para internação em Estabelecimentos de Saúde privado total 41 leitos
Leitos para internação em Estabelecimentos de Saúde privado SUS 41 leitos
Nascidos vivos – registrados no ano – lugar do registro 572 pessoas
Casamentos – registrados no ano – lugar do registro 38 casamentos
Separações judiciais – concedidas no ano – em 1a instância – lugar da ação do processo -00 separações
Divórcios – concedidos no ano – em 1a instância – lugar da ação do processo -00 divórcios
Bovinos – efetivo dos rebanhos 83.105 cabeças
Eqüinos – efetivo dos rebanhos 2.600 cabeças
Bubalinos – efetivo dos rebanhos 250 cabeças
Asininos – efetivo dos rebanhos 1.800 cabeças
Muares – efetivo dos rebanhos 1.000 cabeças
Suínos – efetivo dos rebanhos 4.858 cabeças
Caprinos – efetivo dos rebanhos 650 cabeças
Ovinos – efetivo dos rebanhos 4.010 cabeças
Galos, frangas, frangos e pintos – efetivo dos rebanhos 27.900 cabeças
Galinhas – efetivo dos rebanhos 15.200 cabeças
Vacas ordenhadas – quantidade 8.100 cabeças
Leite de vaca – produção – quantidade 2.341 Mil litros
Ovos de galinha – produção – quantidade 54 Mil dúzias
Automóvel – Tipo de Veículo 273 Automóvel
Caminhão – Tipo de Veículo 40 Caminhão
Caminhão trator – Tipo de Veículo 3 Caminhão Trator
Caminhonete – Tipo de Veículo 178 Caminhonete
Micro-ônibus – Tipo de Veículo 3 Micro-ônibus
Motocicleta – Tipo de Veículo 774 Motocicleta
Motoneta – Tipo de Veículo 378 Motoneta
Ônibus – Tipo de Veículo 3 Ônibus
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