O estado foi interligado a outras regiões do Brasil através de construções de linhas férreas e rodovias, fato que proporcionou o escoamento da produção e consequente desenvolvimento econômico. Houve investimentos na agropecuária, extrativismo vegetal e mineral, estimulados por incentivos fiscais das superintendências do desenvolvimento da Amazônia (SUDAM) e do Nordeste (SUDENE).
Foram desenvolvidos grandes projetos de criação de gado, plantação de soja e arroz e de extração de minério de ferro, como por exemplo, Carajás. Essas atividades alavancaram a economia do Maranhão, no entanto, intensificaram as desigualdades sociais, aumentaram a concentração fundiária e provocaram vários problemas ambientais.
A contribuição maranhense no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil continua baixíssima, apenas 1,3%. A participação dos principais setores da economia estadual é a seguinte: serviços – 63,5%; agropecuária – 18,6%; indústria – 17,9%.
A indústria, que representa 17,9% do PIB maranhense, baseia-se nos setores: metalúrgico, madeireira, extrativismo, alimentício e químico. Na agricultura, destacam-se os cultivos de cana-de-açúcar, mandioca, soja, arroz e milho. Com uma costa litorânea de 640 quilômetros, a segunda mais extensa do país, apresentando-se inferior apenas à Bahia, o Maranhão tem na pesca, importante atividade econômica. O turismo é outro segmento fundamental para a economia estadual, as belas praias, os Lençóis Maranhenses, além do turismo cultural e religioso, atraem milhares de visitantes.
O complexo portuário integrado pelos terminais de Itaqui (possui 420 metros), Ponta da Madeira e Alumar é responsável por mais de 50% da movimentação de cargas portuárias do Norte e do Nordeste. São exportados principalmente, alumínio, ferro, soja e manganês.
Exportação: US$ 2,8 bilhões.
Ferro fundido: 29%.
Alumínio e suas ligas: 23%.
Minério de ferro: 23%.
Soja: 15%.
Alumina calcinada: 6%.
Outros: 4%.
Importação: US$ 4,1 bilhões.
Óleo diesel: 71%.
Querosene de aviação: 11%.
Adubos e fertilizantes: 6%.
Produtos das indústrias químicas: 3%.
Locomotivas e suas partes: 2%.
Outros: 7%.