Tem como marco de sua fundação o ano de 1835, data da construção da primeira capela do então povoado chamado Ribeirão de Jacutinga. O nome foi assim designado pelas muitas aves Pipile jacutinga que habitavam a região. Passados 36 anos, o vilarejo tornou-se Santo Antonio de Jacutinga, já apresentando desenho e ares de cidade. A partir daí vieram os lampiões a gás, a estrada de ferro e surge o primeiro jornal impresso, “O Jacutinga”, um grande avanço para a época.
Foi elevada à condição de município em 16 de setembro de 1901, passando a se chamar somente Jacutinga. Com um crescimento em ritmo acelerado devido ao cultivo de café, destaca-se um período de expansão até o declínio da cafeicultura em meados da década 30.
Paralelamente ao grande “boom” da era industrial no Brasil ocorrido nessa época, imigrantes italianos se instalaram na cidade, trazendo consigo a habilidade de tecer e bordar. Já no fim da década de 60, um jovem italiano, Antônio Pieroni, traz para Jacutinga a primeira máquina manual de fazer tricô: a Lanofix. A população abraçou a nova vocação econômica e, durante quase cinqüenta anos conseguiu transformar o município em referência nacional na fabricação de malhas e tricô.
Surgia, conseqüentemente, o turismo de negócios, fomentado pelas compras nas mais de mil pequenas empresas que hoje existem na cidade. Uma história de trabalho e dedicação de um povo que renovou suas origens.