O hino do estado da Paraíba foi escrito por Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo e musicado por Abdon Felinto Milanês. Apresentado pela 1ª vez no dia 30 de junho de 1905.
Letra
Salve, berço do heroísmo,
Paraíba, terra amada,
Via-láctea do civismo
Sob o céu do amor traçada!
Paraíba, terra amada,
Via-láctea do civismo
Sob o céu do amor traçada!
No famoso diadema
Que da Pátria a fonte aclara
Pode haver mais ampla gema:
Não há Pérola mais rara!
Que da Pátria a fonte aclara
Pode haver mais ampla gema:
Não há Pérola mais rara!
Quando repelindo o assalto
Do estrangeiro, combatias,
Teu valor brilhou tão alto
Que uma estrela parecias!
Do estrangeiro, combatias,
Teu valor brilhou tão alto
Que uma estrela parecias!
Nesse embate destemido
Teu denodo foi modelo:
Qual Rubi rubro incendido
Flamejaste em Cabedelo!
Teu denodo foi modelo:
Qual Rubi rubro incendido
Flamejaste em Cabedelo!
Depois, quando o Sul, instante,
Clamou por teu braço forte,
O teu gládio lampejante
Foi o Diamante do Norte!
Clamou por teu braço forte,
O teu gládio lampejante
Foi o Diamante do Norte!
Quando, enfim, a madrugada
De novembro nos deslumbra,
Como um sol a tua espada
Dardeja e espanca a penumbra!
De novembro nos deslumbra,
Como um sol a tua espada
Dardeja e espanca a penumbra!
Tens um passado de glória,
Tens um presente sem jaça:
Do Porvir canta a vitória
E, ao teu gesto a Luz se faça!
Tens um presente sem jaça:
Do Porvir canta a vitória
E, ao teu gesto a Luz se faça!
Salve, ó berço do heroísmo,
Paraíba, terra amada,
Via-láctea do civismo
Sob o Céu do Amor traçada!
Paraíba, terra amada,
Via-láctea do civismo
Sob o Céu do Amor traçada!
