A Bandeira
Um dos símbolos oficiais do Estado do Piauí, a bandeira foi instituída oficialmente através da Lei n.o. 1.050, datada de 24 de julho de 1922 e alterad posteriormente pela Lei n.o. 5.507, de 17 de novembro de 2005.
A bandeira é composta por treze listas horizontais de mesma largura, nas cores verde e amarela que representam a integração do Estado do Piauí com o Brasil. Assim como na bandeira nacional, as cores verde e amarelo remetem à esperança e às riquezas minerais respectivamente. Na parte superior há um cantão na cor azul representando o céu do Piauí, e ao centro uma estrela branca representando Antares, que na bandeira nacional simboliza o Estado.
Dentro do retângulo azul, foi introduzido a inscrição “13 de Março de 1823”, esta alteração ocorreu em 2005, para representar o dia da Batalha do Jenipapo.
O Brasão
O brasão de armas do Estado do Piauí foi instituíto pela Lei n.o. 1.050, promulgada em 24 de julho de 1922, sob o comando de João Luiz Ferreira, então governador do Estado.
Composto por símbolos heráldicos, o escudo é um néo-clássico cortado, onde sobre o campo superior de ouro velho, esmaltados em sinopla, uma ao lado da outra e equidistantes. Há três palmeiras nativas do Estado, a carnaúba (arrudaria cerifera), à destra lembra a fase nômade e pastoril de penetração pelos Bandeirantes do território virgem; o burity (mauricia vinifera) ao centro, marcando a época subsequente de fixão e estabelecimento dos núcleos de população e do tamanho das terras; e o babassú (orbignya speciosa), assinalando a evolução da economia.
No canto inferior, sob o fundo branco estriado de cortiças em faixa de cor azul cobalto, há três “piás” de prata representando os maiores rios do Estado: Parnaíba, Canindé e Poti. As sete cortiças azuis correspondem aos principais afluentes à margem direita do rio Parnaíba.
Simbolizando as aspirações de progresso, ao alto do chefe do escudo, há uma estrela de prata de cinco pontas. E para figurar as duas principais produções agrícolas do Estado do Piauí, o escudo possui os ramos de algodão e de cana-de-açúcar, que estão atados por uma flâmula azul cobalto contendo a legenda “Impavidum Ferient Ruinae – 24 de Janeiro de 1823”, data esta da Proclamação da Independência do Estado.