Os primeiros habitantes do território catarinense foram os índios. A partir do século XVI os portugueses chegaram a Santa Catarina e construíram os primeiros povoados. No século XVIII, para não correr o risco de perder território para os espanhois, portugal providenciou a vinda de colonos das ilhas de Açores e Madeira, que ti-nham excedente populacional. Logo depois já pelo século XIX chegaram os alemães e os italianos. Com tempo várias outras etnias chegaram, como africanos, poloneses, russos, ucranianos, japoneses, austríacos, noruegueses, húngaros, entre outros.
A gastronomia catarinense é diversificada, graças à influência dos vários povos europeus que se estabeleceram em diferentes regiões do Estado. Destacam-se os sabores da cozinha portuguesa, germânica e italiana, enriquecidos por ingredientes e temperos emprestados dos indígenas e africanos.
A gastronômia acompanha a saga da colonização. A culinária do litoral, porta de entrada dos descobridores portugueses e dos colonizadores açorianos, é baseada em frutos do mar. No Caminho dos Príncipes e no Vale Europeu – núcleos alemães – o pescado sai de cena e a carne suína protagoniza iguarias com temperos picantes e sabor forte regadas à cerveja. Maior leva de imigrantes, os italianos se espalharam pelo Estado. Suas acolhedoras cantinas típicas estão presentes em todas as regiões.
A principal atividade artesal é a confecção de rendas de bilro. Tais rendas são muito apreciadas e alcançam bom preço no mercado. A cerâmica rústica é outra atividade artesanal desenvolvida, especialmente na confeção de artefatos de uso doméstico tais como moringas, potes, alguidares, panelas, jarros e vasos. Em pequena escala, são confeccionados bonecos e reproduções miniaturas da dança do Boi de Mamão. Além disso, a confecção de cestos e balaios, algum artesanato de palha e poucos teares manuais são também práticas comuns na Ilha de Santa Catarina.