A cultura popular sergipana como toda cultura, é dinâmica. Assume características de sua época, ao mesmo tempo que conserva sua memória do passado. Assim, o Lambe-sujo de Laranjeiras relembra a luta pela liberdade, e os grupos de Pastoril e Reisados festejam o nascimento de Jesus-menino.
O artesanato encontra-se disseminado por todo o território sergipano. Entre as peças, encontram-se verdadeiras preciosidades que representam a criatividade do artesão e a capacidade de inovar sem que sua obra perca características tipicamente sergipanas.
Na cestaria, herança indígena e africana, são confeccionados entre outros, caçuás, balaios, cestas, bolsas, chapéus, esteiras. Bordados e rendas, é neste setor que o artesanato sergipano ostenta grande produção. No artesanato em madeira destaca-se Cícero Alves dos Santos, o Véio. Galhos retorcidos de mulungu ou jurema, catados na região, são transformados em tótens, carrancas, animais e figuras humanas no sitio Sóarte, como é conhecido o espaço, com suas esculturas gigantes iluminadas pelo sol da caatinga.
A culinária de Sergipe está bastante ligada a elementos encontrados na zona litorânea e nos rios que cortam o estado.
O caranguejo e o guaiamu são bastante apreciados. Frutos do mar como sururu, ostra e camarão também fazem parte da culinária típica do estado. Na região sul de Sergipe, na praia do Saco e de Abaís é possível encontrar a moqueca de siri na palha de ouricuri.
Outro ingrediente presente é o milho. Nos festejos juninos, principalmente, são consumidos bolos, canjicas e pamonhas. Outros pratos preparados são a tapioca e beiju de mandioca, além de sucos e licores de frutas típicas como genipapo, tamarindo e umbu.