Tocantins

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Apresentação:

O Tocantins é uma das 27 unidades federativas do Brasil, sendo seu mais novo estado. Está localizado a sudeste da Região Norte e tem como limites o Maranhão a nordeste, o Piauí a leste, a Bahia a sudeste, Goiás a sul, Mato Grosso a sudoeste e o Pará a noroeste. Ocupa uma área de 277.620 km², pouco menor que o Equador, e ligeiramente maior que Burkina Faso e Nova Zelândia. Sua capital é a cidade planejada de Palmas.

As cidades mais populosas são Palmas, Gurupi, Araguaína, Porto Nacional, Paraíso do Tocantins e Colinas do Tocantins. O relevo apresenta chapadas ao centro, ao sul e ao leste, a Serra Geral a sudeste, a Serra Traíras (ou das Palmas) ao sul, e a planície do Araguaia, com a ilha do Bananal, nas regiões norte, oeste e sudoeste. São importantes o rio Tocantins, o rio Araguaia, o rio do Sono, o rio das Balsas e o rio Paranã. O clima é tropical.

A economia se baseia no comércio, na agricultura (arroz, milho, feijão, soja), na pecuária e em criações.
 
 

Caracteristicas

 
A maior atração do Estado é a a Ilha do Bananal, a maior ilha fluvial do mundo, formada por uma bifurcação do Rio Araguaia. Reserva ambiental desde 1959, com área total de 2.000.001 ha, seu território pertence integralmente ao Estado do Tocantins. Nela correm numerosos rios e que inclui a Lagoa Grande (uma das maiores do Brasil), tem pesca abundante, que atrai turistas do País e do exterior. Na estação chuvosa (setembro a março), aproximadamente 80% do território da Ilha fica alagado, formando belíssimos pantanais, transponíveis apenas por embarcações. Abriga o Parque Indígena do Araguaia, com 1.437.689 ha de área, administrado pela Fundação Nacional do índio (FUNAI), habitado por índios Carajás e Javaés, e, no norte, o Parque Nacional do Araguaia, com aproximadamente 460.000 ha, administrado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), destinado a preservar a flora e a fauna locais. Só pode ser visitado com autorização do Ibama.

Também ao Norte da Ilha encontra-se o Complexo Turístico do Araguaia, com seu desdobramento em Pólos Ecoturísticos, dentre os quais destaca-se o Cantão ou Côco-Javaés, com 89.150,95 ha, situado no Município de Pium.
 
 

Cultura

 
Mesmo sendo o Estado mais jovem do país, o Tocantins conta com uma cultura popular extremamente rica, com manifestações seculares, um amplo calendário de eventos e artistas talentosos em todas as áreas.
 
Apresenta construções históricas, como a Catedral de Nossa Senhora das Mercês, construída em 1904, em Porto Nacional; a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Negros, em Natividade; e a Igreja de Nossa Senhora da Consolação, em Tocantinópolis.

Uma das festas mais tradicionais do Estado é a Romaria do Senhor do Bonfim, em Natividade.
 
 

Turismo

 
O Tocantins é consagrado como um dos mais belos destinos do Brasil, por abrigar regiões turísticas que encantam visitantes de todo o mundo.
 
São elas: Encantos do Jalapão, com dunas de areias e lagoas de águas cristalinas; a Região Serras Gerais e suas cidades históricas que nos levam a um passeio pelo Brasil colonial; Ilha do Bananal, a maior ilha fluvial do mundo; Lagos e Praias do Cantão, onde o rio Araguaia proporciona um espetáculo a parte; e Região Serras e Lago, que combina belezas naturais e modernidade em um só roteiro.
 
Aqui, o cerrado, o pantanal e a floresta amazônica se encontram num espetáculo raro, que pode ser apreciado em poucos lugares do mundo.
 
Dos tempos do Brasil colonial, o Tocantins guarda cidades históricas, como Porto Nacional, Arraias e Natividade. E no mistério dos antigos casarios, a tradição e a religiosidade de um povo.
 
O Estado se localiza no centro do país, com acesso facilitado por via terrestre, aérea e futuramente, ferroviária.
É a hora de viver e usufruir de tudo que o Tocantins tem para nos oferecer.
 

Rodovias

 
A BR-010, conhecida como Rodovia Belém-Brasília no trecho entre Estreito – MA e Belém – PA, é uma rodovia federal radial do Brasil. Seu ponto inicial fica na cidade de Brasília (DF), e o final, em Belém (PA). Passa pelo Distrito Federal e pelos estados de Goiás, Tocantins, Maranhão e Pará.
 
A rodovia possui diversos trechos sem pavimentação ou ainda por construir, principalmente no Tocantins. É denominada oficialmente de Rodovia Bernardo Sayão.
 
A BR-153 é a principal ligação do Centro-Oeste e do Meio-Norte do Brasil (Pará, Amapá, Tocantins e Maranhão) com as demais regiões do país. Metrópoles como Goiânia e Brasília a utilizam como o principal corredor de escoamento. É também muito utilizada para acender a regiões turísticas como a da estância de Caldas Novas (Goiás), e a cidade histórica de Pirenópolis (Goiás).
 
A BR-226 é uma rodovia transversal e se estende desde o estado de Rio Grande do Norte até o estado de Tocantins. O total de sua extensão é de: 1674,6 Km.
 
A BR-242 é uma rodovia transversal brasileira. Ela se estende do estado da Bahia (mais precisamente da localidade de São Roque do Paraguaçu, no município de Maragogipe, passando pela BR-101 entre os municípios de Conceição do Almeida e Sapeaçu, e cruzando com a BR-116 no distrito do Argoim (município de Rafael Jambeiro) até o estado do Mato Grosso (no município de Sorriso). A rodovia ainda possui muitos trechos sem pavimentação ou ainda por construir, principalmente nos estados do Mato Grosso e do Tocantins. O total de sua extensão é de 2311,7 Km e liga cidades relativamente importantes, tais como: Itaberaba – BA, Lençóis – BA (a apenas 11 Km da rodovia), Seabra – BA, Barreiras – BA, Luís Eduardo Magalhães – BA, Gurupi – TO e a própria cidade de Sorriso – MT.

História

 
O desbravamento do território deve-se às incursões feitas, em 1625, pelos missionários que sobem o Rio Tocantins e fundam missões religiosas e pelos bandeirantes paulistas, no século XVIII, que buscavam o ouro descoberto em Santana (atual Vila Boa, GO).
Inicia-se, então, uma grande diferença entre as culturas do Norte, de influência nordestina; e do Sul, com influência paulista.
Essa situação se agrava pelas dificuldades de acesso que os habitantes do norte têm para chegar ao sul e vice-versa, fazendo com que o comércio seja direcionado aos Estados do Maranhão e Pará, por parte do norte e para Minas Gerais e São Paulo, por parte do sul. Surgem, então, as rivalidades pela posse das terras, com paulistas e portugueses de um lado e as Capitanias do Maranhão e Grão-Pará do outro, criando a semente separatista.
Em 1821, é proclamado o Governo Autônomo de Tocantins, devido à revolta pela pesada carga de impostos cobrados da Região sem que nela nada se invista. A região é ocupada por fazendas de gado, de exploração da cana-de-açúcar com mão-de-obra escrava e a plantação de arroz, milho e mandioca. Este Governo dura pouco, pois é esvaziado com a Independência do País, mas serviu para disseminar as idéias separatistas.
Com a República, a região passa a ser o Estado de Goiás.
As idéias separatistas voltam em 1920, também sem sucesso.
A fundação da Cidade de Brasília e a criação do novo Distrito Federal faz a região expandir seu povoamento, seu comércio e sua agricultura, principalmente por causa da rodovia Belém-Brasília.
O aparecimento da mineração de calcário e ouro, o estabelecimento das indústrias madeireiras e de mobiliário (principalmente de mogno) aumentaram a rapidez do desenvolvimento da região.
Em 1972, a proposta de formação do novo Estado é apresentada, ganha força por causa da necessidade de acelerar a ocupação da região do Bico do Papagaio, depois do enfrentamento entre a guerrilha do Araguaia e o Regime Militar; e, em forma de projeto de lei é por duas vezes aprovada pelo Congresso Nacional, porém, é vetada, pelo Presidente João Figueiredo e em 1985, pelo então Presidente da República, José Sarney, que alegou falta de recursos e não ser do interesse da Nação.
Com a promulgação da nova Constituição, em 1988, cria-se o Estado de Tocantins.
A Cidade de Miracema do Tocantins é escolhida como Capital provisória, até que a Cidade de Palmas, a atual Capital, fosse construída.
A decisão agradou ao norte e ao sul do antigo Estado de Goiás.
Em 1989 inicia-se a construção da Cidade de Palmas, planejada para ser a Capital definitiva do Estado.
A Capital é transferida para Palmas em 1990 e em apenas dois anos, sua população salta de 5.000 para cerca de 30.000 habitantes, devido ao fascínio que exerce sobre migrantes de todo o País.