Rio de Janeiro

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Apresentação:

O Rio de Janeiro é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Situa-se na porção leste da região Sudeste, tendo como limites os estados de Minas Gerais (norte e noroeste), Espírito Santo (nordeste) e São Paulo (sudoeste), como também o Oceano Atlântico (leste e sul). Ocupa uma área de 43.696,054 km², sendo pouco maior que a Dinamarca. Sua capital é a cidade do Rio de Janeiro. Os naturais do estado do Rio de Janeiro são chamados de fluminenses (do latim flumen, literalmente “rio”).

Os municípios mais populosos são: Rio de Janeiro, São Gonçalo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Belford Roxo, Niterói, São João de Meriti, Campos dos Goytacazes, Petrópolis, Magé, Volta Redonda, Itaboraí, Mesquita, Macaé, Cabo Frio e Nova Friburgo.

Muitas cidades destacam-se devido à forte vocação turística: Angra dos Reis, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, São Pedro da Aldeia, Nova Friburgo, Penedo (distrito de Itatiaia), Paraty, Petrópolis, Rio das Ostras, Saquarema, Teresópolis, entre outras.

O estado é formado por duas regiões morfologicamente distintas: a baixada e o planalto, que se estendem, como faixas paralelas, do litoral para o interior. Paraíba do Sul, Macaé, Guandu, Piraí, Muriaé e Carangola são os principais rios. O clima é tropical.

Cartão-postal do País, o Estado do Rio de Janeiro possui uma beleza incomparável, com grande diversidade de climas e paisagens, além de intensa vida cultural, que proporcionam excepcional diversão à população e aos turistas e atrativas oportunidades de investimento no Estado.

Além da cidade do Rio de Janeiro, internacionalmente conhecida, o Estado possui uma irresistível variedade de recursos turísticos, sendo que cada cidade oferece uma surpresa.

Características

A cidade do Rio de Janeiro, constituída por paisagens de excepcional beleza cênica, tem na água e na montanha os regentes de sua geografia exuberante.

A diversidade topográfica do Rio de Janeiro se estende à cobertura vegetal. Florestas recobrem encostas e espécies remanescentes de mata atlântica são preservadas no Parque Nacional da Tijuca. Mata de baixada, restingas e manguezais são preservadas nas áreas de proteção ambiental de Grumari e Prainha.

Embora a cidade tenha se tornado uma das maiores áreas urbanas do mundo, cresceu em volta de uma grande mancha verde, que responde pelo nome de Floresta da Tijuca, a maior floresta urbana do mundo, que continua mantendo valiosos remanescentes de seus ecossistemas originais, mesmo tendo sido replantada no século XIX. Foi o primeiro exemplo de reflorestamento com espécies nativas. A interferência do homem trouxe ainda mais natureza para a cidade com a construção de parques, praças e jardins.

Aos poucos os ecossistemas foram sendo protegidos pela legislação ambiental e uma grande quantidade de parques, reservas e área de proteção ambiental foram sendo criados para garantir sua conservação.

Cultura

A pujança cultural do estado está espelhada principalmente na capital, a cidade do Rio de Janeiro. O município de Niterói, nos últimos anos começou uma grande revolução nesse setor quando houve a inauguração do Museu de Arte Contemporânea da Cidade (Obra de Oscar Niemeyer) e em breve a inauguração do Caminho Niemeyer, projeto do mesmo arquiteto do MAC, que contará com teatro, cinemas, museu, igrejas e um centro de memória.

Em 2006, 65% da produção do cinema nacional foi realizada por produtoras sediadas na capital fluminense,que possui, também, cerca de 180 salas de cinema, maior proporção do país entre as capitais, e a maior proporção também de museus, (80 no total e 43 teatros).

Entre os principais museus do estado estão o Museu Imperial de Petrópolis, Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), o Museu Histórico Nacional, o Museu Histórico da República, o Museu Chácara do Céu, o Museu de Arte Moderna (MAM), o Museu da Quinta da Boa Vista, o Museu da Vida da Fundação Oswaldo Cruz, o Museu de Arte Contemporânea (MAC) e o do Forte de Copacabana – Museu Histórico do Exército.

Também está em construção na capital fluminense, na Barra da Tijuca, a Cidade da Música Roberto Marinho, um complexo que abrigará a maior sala de concertos da América Latina.

Turismo

A Cidade do Rio de Janeiro é o principal centro turístico do Brasil, e alguns de seus pontos de atração, como Pão de Açúcar e o Corcovado, tornaram-se mesmo símbolos do País. Nas Cidades do interior fluminense encontram-se atrações diversas, desde museus e parques, até a prática do alpinismo ou da caça submarina. Extensa rede de hotéis oferece ao turista conforto, lazer e cultura em viagem pelo interior do Estado. Entre as atrações do restante do Estado contam-se balneários e estâncias serranas.

As Cidades litorâneas recebem nos fins de semana e no verão grande número de visitantes. De oeste para leste sucedem-se praias. Na Costa do Sol contrastes entre o luxo e a simplicidade, o colonial e o moderno, diferentes tipos de culinária, de embarcações e de modos de vida, tendo no moinho de vento o seu símbolo característico.

As colônias de pescadores também marcam o perfil dessa região, dando uma tonalidade rústica à paisagem. Tem como principais atrações turísticas os Balneários de Búzios, Cabo Frio, Arraial do Cabo, Rio das Ostras, Maricá e Saquarema. Na Costa Verde as montanhas entram em contato com o mar, incluindo mais de 2.000 praias e 300 ilhas. As cores da água apresentam várias tonalidades de verde, e são ideais para a prática de qualquer modalidade de esporte aquático, para a navegação desportiva e concentra 90% da frota de embarcações de lazer do País.

 A Capital, conhecida como “Cidade Maravilhosa”, tem os dois maiores cartões-postais do País: o Pão de Açúcar e o Corcovado. Com um grande acervo histórico e arquitetônico e uma paisagem natural diversificada, é o principal centro turístico brasileiro. As suas praias e o desfile das escolas de samba atraem turistas do mundo inteiro. Há também importantes áreas verdes, como a Floresta da Tijuca, a maior floresta urbana do mundo.

O litoral é pontilhado por Cidades famosas, como Parati e Angra dos Reis, ao sul; Búzios e Cabo Frio, ao norte. Na região da Serra do Mar, Petrópolis e Nova Friburgo conservam paisagens e costumes da colonização alemã e suíça. As Cidades do Maciço da Mantiqueira, como Visconde de Mauá e Itatiaia – primeiro Parque Nacional Brasileiro -, destacam-se pela beleza natural e pelo ecoturismo.

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Rodovias

Arco Metropolitano O Arco Metropolitano do Rio de Janeiro (também conhecido apenas como Arco Metropolitano) é uma rodovia projetada que servirá como ligação entre as 5 principais rodovias que cortam o município do Rio de Janeiro.

Presidente Dutra A Rodovia Presidente Dutra (BR-116, também SP-60 no estado de São Paulo) faz a ligação entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.

Possui extensão total de 402 km, iniciando-se no Trevo das Margaridas, no Rio de Janeiro e terminando na Ponte Presidente Dutra, no acesso à Marginal Tietê, em São Paulo.

Rio-Niterói A Ponte Presidente Costa e Silva, popularmente conhecida como Ponte Rio-Niterói, localiza-se na baía de Guanabara, estado do Rio de Janeiro, no Brasil, e liga o município do Rio de Janeiro ao município de Niterói.

Rio-Santos É conhecido como Rodovia Rio-Santos o trecho da BR-101 compreendido entre os municípios do Rio de Janeiro e de Santos, no litoral de São Paulo.

É administrada pelo DNIT no trecho entre o Rio de Janeiro e a Praia Grande, em Ubatuba. No trecho entre a Praia Grande, em Ubatuba, até o trevo com a Rod. Cônego D. Rangoni, integra a malha rodoviária do estado de São Paulo, recebendo a denominação de SP-55 (Rodovia Manoel Hypólito do Rêgo), trecho este sob administração do DER-SP.

Washington Luís A BR-040 é uma rodovia federal radial do Brasil,. Seu ponto inicial fica na cidade de Brasília (DF), e o final, no Rio de Janeiro (RJ). Passa pelo Distrito Federal e pelos Estados de Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Rio-Teresópolis Rio-Teresópolis é uma rodovia federal do estado do Rio de Janeiro.

É uma importante ligação viária do estado do Rio de Janeiro, ligando o trecho da BR-040 na localidade de Saracuruna, no município de Duque de Caxias, até o município de Teresópolis,entre outras localidades da região serrana.

Rio-Vitória BR-101, Faz a ligação entre o Rio e Niterói à Campos dos Goytacazes e daí até Vila Velha.

Campos-Itaperuna A BR-356 é uma rodovia federal diagonal, com o seu sentido crescente de noroeste a sudeste.

Seu ponto inicial está em Belo Horizonte (MG); o ponto final está em São João da Barra (RJ).

Assim, tendo um total de 472,9 km de extensão, passa em Minas Gerais, com 288,3 km, cortando treze municípios, e no Rio de Janeiro, com 184,6 km, em outros cinco municípios.

Lúcio Meira A BR-393, a antiga Rio-Bahia, é uma Rodovia Federal diagonal do Brasil. Seu ponto inicial fica na cidade fluminense de Barra Mansa, e o final, em Cachoeiro do Itapemirim (ES). O trecho entre Além Paraíba e Volta Redonda foi concedida a Rodovia do Aço (Grupo Acciona).

História

Instituído em 1974 após a fusão do antigo Estado do mesmo nome com o da Guanabara, separados desde 1834. Inicialmente explorado pelos portugueses em busca de pau-brasil, o litoral foi motivo de diversas invasões principalmente de franceses. Portugal, então, decide implantar as Capitanias Hereditárias e o território fluminense se dividia em duas delas: a de São Tomé, que coube a Pero de Góis, vizinha a do Espírito Santo, e a de São Vicente, doada a Martim Afonso de Sousa. Apenas em São Tomé iniciou-se a lavoura canavieira e foi fundada a Vila da Rainha. As invasões continuavam. A Metrópole resolve então criar o Governo Geral. Iniciam-se diversas batalhas que culminaram na expulsão dos invasores e na fundação, em 1565, da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.

O povoamento foi feito através da doação de terras, sesmarias, mas a ocupação de várias zonas do litoral e da baixada fluminense deve-se à fundação da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro e à divisão administrativa da colônia em 1572, tendo o Rio de Janeiro como sede do Governo do Sul. Criaram-se várias aldeias, povoados, freguesias e vilas, tais como Angra dos Reis, Cabo Frio, Atafona, São João de Itaboraí, São Pedro da Aldeia, Macaé, São Gonçalo de Guaxindiba, Parati e São Salvador dos Campos dos Goitacases.

A mineração foi responsável por grandes transformações registradas na vida política e socioeconômica da região fluminense. Vários Municípios fluminenses se originaram na abertura de novas rotas que ligavam a região das minas à Baía de Guanabara pois o escoamento da produção era feito pelo Porto do Rio de Janeiro. Esse período foi responsável pelo deslocamento do eixo econômico para a região centro-sul e pela mudança da Capital para a Cidade do Rio de Janeiro, em 1763.

A partir de 1808, com a instalação da corte portuguesa no Rio de Janeiro, as atividades agrícolas e pastoris se desenvolveram para abastecer a Cidade. Nessa época, os barões do café aumentaram seu prestígio político, a sociedade se refinou, a urbanização se fez presente e várias ferrovias foram construídas. Com a proclamação da República chega a crise. A produção de café passou a concentrar-se nos Vales dos Rios Pomba, Muriaé e Itabapoana, principalmente no Município de Itaperuna, que se tornou o maior produtor do gênero. As áreas cafeicultoras tradicionais, como Cantagalo, Vassouras, Valença e outras, foram transformadas em pastagens. A fruticultura iniciou-se na baixada do Rio de Janeiro, mas só em 1926 sua exportação seria significativa.

A indústria de laticínios, apesar do baixo nível tecnológico, atingiu algum desenvolvimento. A partir de 1915, com a junção de várias pequenas propriedades, surgiu a usina açucareira principalmente em Campos dos Goitacases. Além do açúcar, a pesca, em Cabo Frio, as salinas, em Araruama, e a exploração predatória de matas para fornecimento de madeira, lenha e carvão, se desenvolviam, mas não apresentavam significado econômico considerável.

O Rio de Janeiro foi perdendo o prestígio devido ao desenvolvimento de outras regiões, como São Paulo e Minas, mas isso não atingiu a Cidade do Rio de Janeiro, que transformou-se em Distrito Federal, sendo a sede do Governo Federal e por isso, foi tratada de forma diferenciada.

O processo de enfraquecimento econômico e político do Rio de Janeiro continua após a Revolução de 1930. A economia fluminense não se beneficia da industrialização brasileira, apesar de ser escolhida para sediar a Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda, ponto de partida para a implantação da indústria de base no País.

Em 1960, com a transferência da Capital Federal para Brasília, foi criado o Estado da Guanabara, formado pela antiga Cidade do Rio de Janeiro. Em 1974, os antigos Estados do Rio de Janeiro e da Guanabara se fundem e o território do antigo Estado da Guanabara retorna à condição de Município e passa a ser a Capital do Estado.

Para recuperar sua importância política e econômica, os Governos Militares fazem grandes investimentos no Estado, como as Usinas Nucleares de Angra I e Angra II, no Município de Angra dos Reis, e a implantação do pólo petrolífero na Bacia de Campos.