Natal é um município brasileiro, capital do estado do Rio Grande do Norte, pertencente à Região Metropolitana de Natal, à microrregião de Natal, à mesorregião do Leste Potiguar e ao Pólo Costa das Dunas. A cidade nasceu as margens do rio Potenji e do Forte dos Reis Magos,[8] no extremo-nordeste do Brasil numa região chamada “esquina do continente” distante a 2.507 quilômetros de Brasília.[9] É conhecida como a “Cidade do Sol” ou “Noiva do Sol” por ser uma das localidades com o maior número de dias de sol no Brasil, chegando a aproximadamente trezentos.[10] Também a chamam de “Capital Espacial do Brasil” devido às operações da primeira base de foguetes da América do Sul, o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno no município limítrofe de Parnamirim.[11]
Capital menos violenta do Brasil,[12][13][14] décima-quarta cidade mais segura do Brasil,[12] e terceira cidade com melhor qualidade de vida do Norte–Nordeste,[15] é a vigésima-primeira cidade mais populosa do país, onde detinha em 2009, uma população de 806.203 habitantes[2] (ou 1.263.547 milhão, contando a região metropolitana[16]). Atrai aproximadamente um pouco mais de um milhão e meio de turistas ao ano[17] por dotar de muitas praias e belezas naturais e também por sediar a maior micareta do país,[18] o Carnatal; o que faz com que a cidade se configure como a oitava cidade mais visitada por turistas do Brasil (dado de 2005[19]), e a cidade mais visitada por portugueses.[20] O município foi eleito pela Aviesp (Associação das Agências de Viagens Independentes do Estado de São Paulo) como melhor destino turistico do Brasil em 2007,[21] e também é uma das cidades com o maior número de leitos turisticos do Brasil, sendo aproximadamente 28 mil..[22]
Históricamente, a cidade também teve grande importância durante a Segunda Guerra Mundial em 1942 durante a Operação Tocha, já que os aviões da base aliada americana se abasteciam com combustivel no lugar que hoje é o Aeroporto Internacional Augusto Severo, sendo classificada como “um dos quatro pontos mais estratégicos do mundo” pelo Departamento de Guerra dos EUA, junto com Suez, Gibraltar e Bósforo.[23]
É o trigésimo-nono maior PIB municipal da nação, sendo que sua econômia não se resume só no turismo, mas também no comércio, indústria e construção civil, tanto que foi eleita a quarta melhor cidade do Nordeste para se trabalhar[24] e a capital do Nordeste em que se paga melhor a um trabalhador em um emprego formal no Nordeste do Brasil tendo também o quinto maior poder de compra por parte da população no Brasil.[25] É terra do folclorista Luís da Câmara Cascudo e do poeta Ferreira Itajubá, possuindo monumentos históricos como o Teatro Alberto Maranhão e a Coluna Capitolina Del Pretti, ambos no Centro Histórico de Natal, além de outras atrações como a Ponte Newton Navarro, o maior cajueiro do mundo, o Parque da Cidade e praias como Ponta Negra, Genipabu e Pipa.
Segunda menor capital do país em extensão territorial[26] e a mais próxima do continente europeu,[23] estando situada numa espécie de triângulo natural com um vértice para o norte, que é banhado de um lado pelo Rio Potenji e de outro pelo Oceano Atlântico, recebendo ventos constantes, condição que lhe concedeu o título, segundo a NASA, de cidade detentora do ar mais puro e renovável do continente sul-americano.[27] Está localizada no litoral do estado, numa região essencialmente cercada de dunas com uma altitude média de trinta e três metros acima do nivel do mar.[28]
Fundada num dia de Natal, em 25 de dezembro de 1599, o nome do município tem origem do latim natale e, segundo escritores, tem ligação direta com a data de fundação da cidade. Duas teses para o fundador da cidade: a primeira diz que o sítio primitivo da cidade foi demarcado por por Jerônimo de Albuquerque no dia 25 de dezembro de 1599[carece de fontes?]. Outra tese, é que um capitão chamado Manuel de Mascarenhas, chegou aqui com a missão de construir um forte e uma cidade para que assim fortalecesse a posição de Portugal e afastasse qualquer possibilidade de invasão.[29]
Urge informar que nos sites oficiais e na constituição do estado, a cidade é referida com o artigo masculino: “A cidade do Natal é a Capital do Estado”.[30]
A história da Capitania do Rio Grande do Norte teve início a partir de 1535 com a chegada de uma frota comandada por Aires da Cunha, a serviço do donatário João de Barros e do Rei de Portugal, e que tinha o objetivo de colonizar as terras da região. A tentativa de colonização, porém, era impedida pela forte resistência dos índios Potiguares e de piratas franceses traficantes de pau-brasil. Estava iniciada a trajetória histórica da área situada na esquina da América do Sul.
No dia 25 de dezembro de 1597, sessenta e dois anos após a frustrada tentativa de Aires da Cunha, uma esquadra comandada pelo Almirante Antônio da Costa Valente e integrada por Francisco de Barros Rego, Manuel Mascarenhas Homem, Jerônimo de Albuquerque e Santiago (O Grande), entrava na barra do Rio Potengi. A primeira providência adotada pelos expedicionários foi tomar precauções contra os ataques indígenas e dos corsários franceses. Doze dias depois da chegada, no dia 6 de janeiro de 1598, começaram a construção de um forte sobre os arrecifes situados nas redondezas da chamada Boca da Barra. A edificação foi chamada de Fortaleza da Barra do Rio Grande (conhecida popularmente como Forte dos Reis Magos ou Fortaleza dos Reis Magos), por ter sido iniciada no dia consagrado aos Santos Reis.
O forte foi concluído no dia 24 de junho do mesmo ano e, nas circunvizinhanças, logo se formou um povoado que, segundo alguns historiadores, foi chamado de “Cidade dos Reis“. Tempos depois, o povoado mudou de nome passando a se chamar “Cidade do Natal“. Para alguns escritores, o nome Natal é explicado em duas versões: a primeira refere-se ao dia em que a esquadra penetrou na barra do Potenji; a segunda tem ligação direta com a data da demarcação do sítio primitivo da cidade, realizada por Jerônimo de Albuquerque no dia 25 de dezembro de 1599.
Com a presença holandesa na região, a vida da cidade começou a evoluir. Durante o domínio holandês, a fortaleza que antes era de taipa passou a ser de alvenaria e a se chamar Forte de Kenlen. Natal, então, virou Nova Amsterdã no período de 1633 a 1654.
Seu crescimento foi acentuadamente lento nos primeiros séculos de sua existência. Segundo o historiador Câmara Cascudo, em 31 de dezembro de 1805 Natal tinha apenas 6.393 habitantes. Porém, no último ano do século XIX, a cidade já possuía uma população de mais de 16.000 pessoas. Começou a se desenvolver em ritmo mais acelerado, porém, somente a partir de 1922. As primeiras atividades urbanas tiveram início no bairro da Ribeira, situado na parte baixa da cidade, próximo à foz do Rio Potenji. Posteriormente, expandia-se em direção ao Centro, atual bairro da Cidade Alta. Na década de quarenta, a deficiente estrutura física da cidade provocou o adensamento das áreas urbanizadas, sobrecarregando-as de novos logradouros, notadamente no bairro do Alecrim.
Pela sua privilegiada posição geográfica, localizada no litoral nordestino, na chamada esquina do continente ou esquina do atlântico, foi favorecida pelo advento da Segunda Guerra Mundial. A cidade cresceu e evoluiu com a presença de contingentes militares brasileiros e aliados (particularmente norte-americanos), consumando-se o seu progresso com a construção das bases aérea e naval, local de onde as tropas partiam para o patrulhamento e para a batalha na defesa do Atlântico Sul, e na realização das campanhas militares no norte da África; fatos esses que lhe valeram para a região o apelido de “Trampolim da Vitória”. Os americanos mudaram profundamente o modo de vida em Natal; além de trazer novos produtos, (Natal foi a primeira cidade brasileira a conhecer o chiclete[31] e a coca-cola[32]) sua visão democrática e de liberdades teve influências visíveis até hoje no modo de vida de Natal.
Depois disso a cidade não parou de crescer e, no ano 1999, aniversário de 400 anos da cidade, Natal já estava com 700 mil habitantes. Hoje em dia a cidade transita por um processo para, talvez, tornar-se a próxima metrópole brasileira. Das capitais do Nordeste é a cidade em que residem mais estrangeiros e, no Brasil, perde apenas para São Paulo, Rio de Janeiro e Balneário Camboriú (Santa Catarina), com predomínio dos italianos, portugueses, espanhóis e chilenos, sendo também muito procurada por estudantes africanos (geralmente de Angola, Guiné-Bissau ou Moçambique) e originários de países europeus (principalmente dos países escandinavos, especialmente da Islândia, Suécia e Noruega) para intercâmbio cultural[carece de fontes?]. Atualmente é uma cidade moderna, que apresenta os melhores índices socioeconômicos do Nordeste, uma das menores desigualdades sociais do país e uma economia moderna e dinâmica. Devido a todos esses fatores, seus habitantes usufruem de uma ótima qualidade de vida em uma das capitais que mais se desenvolve hoje no Brasil.
Com 507.955 eleitores registrados, teve sete candidatos a prefeito: Fátima Bezerra (PT),Micarla de Sousa (PV),Wober Júnior (PPS),Joamilson de Paula Rego (PSDC),Sandro Pimentel (PSOL),Miguel Mossoró (PTC)e Dario Barbosa (PSTU). Micarla de Sousa ganhou a eleição ainda no primeiro turno,com 50,8% dos votos válidos.
A cidade do Natal é composta por 36 bairros que estão dispostos em quatro regiões administrativas:
A Zona Leste (ou Centro) é onde estão os primeiros bairros da cidade. É composta por bairros em sua maioria considerados nobres, tradicionais e elitizados (com exceção dos bairros de Santos Reis e Rocas). É considerada a segunda região mais rica da cidade. São bairros da Zona Leste: Tirol, Petrópolis, Cidade Alta, Ribeira, Santos Reis, Rocas, Alecrim, Praia do Meio e Lagoa Seca.
A Zona Oeste abriga, desde a sua criação, uma população mais desfavorecida e sua renda média é inferior à renda do município. Este contingente populacional apresentou uma drástica redução populacional na última década. São bairros da Zona Oeste: Filipe Camarão, Planalto, Cidade da Esperança, Quintas, Cidade Nova, Bom Pastor e Bairro Nordeste.
A Zona Norte de Natal (do lado norte do Rio Potenji) é maior zona da cidade, concentrando uma população de, aproximadamente, 440.000 habitantes.[33] A mesma vivencia atualmente um momento de alto crescimento econômico e imobiliário[33] São bairros da Zona Norte: Igapó, Redinha, Potengi, Nossa Senhora da Apresentação, Lagoa Azul e Pajuçara.
A Zona Sul é a região mais recente de Natal. Nela estão localizados os principais hotéis, shoppings,restaurantes e cinemas da cidade. É a região mais rica e seus habitantes são, em sua maioria, das classes A e B e sua renda média é três vezes maior que a da Região Metropolitana de Natal. São bairros da Zona Sul: Pitimbu, Candelária, Capim Macio, Lagoa Nova, Nova Descoberta e Ponta Negra. Urge informar que o “Morro Branco” não é um bairro oficial e faz parte do bairro de Nova Descoberta. Na mesma situação encontra-se o Conjunto Cidade Satélite, tido por muitos como um bairro, mas é um conjunto que faz parte do bairro do Pitimbu.
O clima da cidade é o tropical úmido, com temperatura média em torno de 28 °C.[34] Devido a sua próximidade com a Linha do Equador, alguns dias na capital potiguar chegam a ter 15 horas de sol seguidos[carece de fontes?]. Durante todo o ano não se percebem mudanças drásticas no clima (salvo exceções), tendo como resultado um inverno quente, marcado apenas por chuvas entre os meses de julho e agosto. Porém, devido a sua localização privilegiada no continente, Natal recebe ventos constantes, o que torna o clima mais agradável e que segundo um estudo feito pela NASA, a cidade torna-se a detendora do ar mais puro das Américas. Além disso, as dunas de areia funcionam como filtro natural para a água. [35]
Segundo meteorologistas é a cidade mais agradável, em questão de temperatura, para se viver em todo o Brasil.[36] A menor temperatura registrada foi de 17,2°C no dia 3 de junho de 1973 e a maior foi de 34,6°C no dia 8 de janeiro de 1989[carece de fontes?].
Mês | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Temperatura máxima °C | 31 | 31 | 31 | 30 | 30 | 28 | 28 | 28 | 29 | 30 | 30 | 30 | 29,7 |
Temperatura mínima °C | 24 | 23 | 23 | 23 | 23 | 22 | 20 | 21 | 22 | 23 | 23 | 24 | 22,7 |
Chuvas mm | 53 | 109 | 188 | 206 | 173 | 173 | 160 | 81 | 48 | 18 | 18 | 36 | 1263 |
Sua vegetação é composta por mangues, vegetações litorâneas rasteiras e fragmentos de Mata Atlântica na orla marítima, provenientes da floresta conservada nos arredores e dentro do Parque das Dunas.
Já o relevo, é formada por planícies litorâneas, com depressões e planaltos. Possui milhares de dunas espalhadas por todo o território e com as mais variadas alturas. Grande parcela dessas dunas estão concentradas no mais novo parque de Natal, o Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte.[37]
Segundo o IBGE, O PIB de Natal em 2007 era de 12.038.816 mil reais e o PIB per capita, de 13.047,00 reais. A economia da cidade está basicamente assentada no comércio, na indústria, na extração mineral e principalmente no turismo, chegando a concentrar atualmente 25% de sua população economicamente ativa como mão-de-obra trabalhando nessa atividade. Embora seus principais atrativos naturais estejam ao longo da costa, fora dos limites do município, é na zona urbana onde está concentrada a maior parte dos hotéis, shoppings, restaurantes e bares; principalmente na Via Costeira (Hotéis) e na Praia de Ponta Negra (bares, restaurantes, shoppings e lojas de artesanato).
Natal possui uma zona de comércio popular, o bairro Alecrim. Além de uma região de comércio de lojas, bancos, serviços, e grande magazines no bairro da Cidade Alta.
Também possui zonas comerciais prósperas, que satisfazem aos mais exigentes consumidores e, nas quais, localizam-se vários shopping centers. Os principais são:
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Natal está vivenciando uma fase de “boom econômico” com a chegada de grandes empreendimentos à cidade. Ganhou novos shoppings centers e novos hipermercados. A Zona Norte da cidade, ganhou seu primeiro shopping em 2007, além da instalação de diversos hipermercados nacionais e empreendimentos na região, além de, claro, da chegada dos primeiros edifícios da região.
Natal está passando atualmente por um boom imobiliário nunca visto antes. A cidade se tornou um verdadeiro canteiro de obras, há prédios em construção por toda parte e o mercado de apartamentos duplex e triplex e residências de alto luxo cresce a passos largos. Natal terá o maior edifício do Nordeste do Brasil[carece de fontes?], o Mirante João Olímpio Filho (em construção), que contará com um heliponto próprio e terá altíssimo padrão de luxo.[38][39] A alta demanda e o fato de muitos estrangeiros estarem adquirindo imóveis em Natal causou a altíssima especulação imobiliária e comercial, fazendo com que a cidade se transformasse na capital mais cara do Norte-Nordeste em termos de aquisição de moradia.[carece de fontes?] Mesmo assim, a demanda não pára de crescer, com previsão de muito mais crescimento. O mercado de “segundas residências” (pessoas compram sua segunda casa) está muito forte na capital e na Grande Natal, vários estrangeiros – principalmente europeus – respondem por pouco mais da metade de vendas de apartamentos em edificios para morarem na capital durante a alta-estação.
Recentemente o ator espanhol Antonio Banderas e a atriz americana Melanie Griffith estiveram na cidade acompanhando o lançamento do “Grand Natal Golf“, um empreendimento imobilário entre as praias de Pitangui e Jacumã, onde eles serão proprietários de uma casa de veraneio.[40] Além disso, o jogador David Beckham esteve em Natal, para lançar um centro desportivo, o “David Beckham World of Sport” (Mundo dos Esportes David Beckham)[41] que fica próximo a cidade.
A população total do município, segundo estimativas do IBGE para 2009, é de 806.203 habitantes,[2] apresentando uma densidade populacional de 4.546,3 hab/km². A população urbana representa 100% e a população rural é nula. O município possui 25,65% da população do estado e 0,42% da população do Brasil.[42]
O coeficiente de Gini, cálculo realizado para medir a desigualdade social, é de 0,64, visto que a mais imperfeita é um e a mais perfeita é zero. A taxa de fecundidade é de 2,0 filhos por mulher. A expectativa de vida é de 68,8 anos e o analfabetismo é de 13,4% entre a população. A mortalidade infantil apresenta um coeficiente de 36,5 mortes por mil recém-nascidos.[43]
Apresenta um IDH educacional de 0,887, considerado elevado; com um IDH de 0,730, a saúde é nomeada média. A renda per capita, com um IDH de 0,746 – médio. O IDH geral do município é de 0,788 – médio – e está na 1ª posição no ranking de desenvolvimento humano do Rio Grande do Norte e 838ª no cenário brasileiro.[43]
A cidade possui uma frota de 459.041 automóveis, 29.984 motocicletas, 5.191 caminhões, 10.147 caminhonetas, 986 microônibus, 1.732 ônibus e 63 tratores de rodas. Tratando-se de religião, a população de Natal é bem heterogênea. Grande parte da população pratica o Catolicismo. Existem também um número elevado de adeptos das igrejas protestantes (sobretudo o Luteranismo e as Igrejas Adventistas) e dos praticantes do Espiritismo bem como uma porcentagem considerável de ateus, agnósticos e praticantes do Judaísmo. A comunidade islâmica da cidade é pequena, e seus poucos praticantes são em sua maioria imigrantes libaneses que se estabeleceram na cidade na década de 1970. O Budismo é em grande parte praticado pela população de origem asiática presente na cidade.
O gráfico a seguir mostra o crescimento populacional da cidade do Natal desde o século XVIII até o censo 2000. Através dele podemos perceber que a cidade cresceu bastante desde a década de 1980, reflexo principalmente da evolução do turismo e de outras atividades econômicas que estão progredindo na cidade.
Ano | Habitantes |
---|---|
1872 | 20.392 |
1890 | 13.725 |
1900 | 16.056 |
1920 | 30.696 |
1940 | 54.836 |
1950 | 102.215 |
1960 | 160.253 |
1970 | 264.379 |
1980 | 416.898 |
1991 | 606.541 |
1996 | 656.037 |
2000 | 709.536 |
2007 | 774.230 |
2009 | 806.230 |
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Natal tem uma infra-estrutura considerada básica. 100% das residências são atendidas pela energia elétrica e mais de 93% são ligados ao abastecimento de água. Por outro lado, peca muito no saneamento básico pois apenas 32% da cidade é saneada. [44]
Natal possui menos de oitenta favelas e cerca de 8,5% população moram em áreas de risco.[45] Geralmente os bairros de classes desfavorecidas estão aglomerados em determinados locais ou zonas.
A Região Sul, tem uma excelente infra-estrutura e um ativo e forte comércio, com também grande parte dos hotéis instalados na cidade.
A Região Oeste de Natal é a mais pobre e é onde se encontram alguns dos bairros mais violentos da cidade. Nessa região, encontra-se estruturas básicas ou precárias.
A Região Norte é considerada um caso a parte, antigamente essa região era conhecida pela sua pobreza e por classes desfavorecidas, porém atualmente, a realidade está gradativamente mudando principalmente com a chegada de grandes empreendimentos a região. A região norte está sendo – em sua parte – revitalizada e ganhando uma melhor infra-estrutura. Porém, ainda existe acentuadas diferenças nessa região, bairros limítrofes a principal avenida da região (a Estrada da Redinha) estão recebendo todos esses benefícios, enquanto que os mais afastados, continuam pecando em infra-estrutura.
A Região Leste é a que contém mais prédios e arranha-céus da cidade e também possui acentuadas diferenças. Alguns bairros são “nobres” e estritamente residênciais, outros são comerciais, e alguns são considerados pobres e populares.
De acordo com dados da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), cerca de 12 mil passageiros são transportados diariamente nas 27 viagens feitas pelas três composições férreas (vagões e locomotiva). O trem está sendo tão utilizado que a referida companhia está com um projeto de ampliação no intuito de atender cerca de 60 mil pessoas. [46]
O serviço portuário, apesar de já se estar modernizando e apresentar tarifas competitivas, ainda deixa a desejar, pois muitos dos produtos de exportação do estado ainda saem do país através do Porto de Suape, em Pernambuco ou pelo Porto de Pecém, no Ceará.
O principal aeroporto de Natal e do Rio Grande do Norte é o Aeroporto Internacional Augusto Severo, que é uma das portas de entrada da capital e do estado. Localizado no município limítrofe de Parnamirim, foi ampliado recentemente; todavia, devido ao crescimento astronômico do turismo, será necessária outra reforma antes da conclusão do novo Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante e devolução do atual para a Força Aérea Brasileira.
Com uma frota de 307.195 veículos ao total, incluindo neste índice ônibus, motos e demais meios de transporte, se torna a cidade do Nordeste com a maior quantidade de veículos importados em relação a frota (31% em 2006) e a segunda do Brasil em relação aos mesmos dados. Em relação à Região Nordeste, possui a quarta maior frota.
O Transporte público em Natal é feito basicamente por linhas de ônibus, já que a cidade não tem um metrô. Porém devido à insuficiente oferta dessa opção, o natalense tem preferido o carro. Pelo transporte público destacam-se as chamadas “Estações de Transferência”, nas quais é possível pagar uma só passagem e andar em qualquer ônibus atendido por esse sistema.
Em franco crescimento, a cidade começa a não mais comportar o número de veículos nas ruas, sofrendo com engarrafamentos em horários de pico ou em avenidas de grande movimentação. O caso mais próblematico era o da Ponte de Igapó, para sanar o referido, a Ponte Newton Navarro foi construída para sanar esses problemas, sendo liberada para o tráfego dia 21 de Novembro de 2007. Após sua liberação, um notável desafogamento do trânsito pôde ser percebido. [47]
Para incentivar o natalense a andar de ônibus, a prefeitura começou a investir em corredores exclusivos para ônibus. Começou primeiramente pela Avenida Bernardo Vieira, uma das mais movimentadas da cidade e outras avenidas já estão em andamento.[48]
De acordo com dados da STTU (Secretaria de Transportes e Trânsito Urbano de Natal), a capital potiguar possui hoje uma frota total de 703 ônibus, sendo a frota efetiva (que circula diariamente) de 611 veículos. Sete empresas (Cidade das Dunas, Riograndense, Reunidas, Via Sul, Santa Maria, Guanabara e Conceição) possuem concessão para fazer esse tipo de transporte, porém fazem este serviço de maneira deficitária em muitas linhas. A maior empresa das citadas é a Guanabara que atende quase que sozinha toda a população da Zona Norte da cidade (maior zona da cidade) com apenas 345 veículos aproximadamente para atender cerca de 400.000 habitantes. [46]
Outro próblema dos ônibus da capital potiguar, é o sistema de “tickets e vales transportes” da cidade. Enquanto que o município limítrofe Parnamirim já implementou há mais de onze anos o sistema de bilhetagem eletrônica, a capital potiguar ainda continua com os velhos “tickets”, “carteiras de plástico” e “vale de papel”. No ano de 2008, começou a ser implementado com muita bagunça, o NatalCard, o cartão de bilhetagem eletrônica de ônibus da cidade. Por enquanto, os estudantes, ainda continuam com o velho “tickets” de papel, mas os passageiros dos “vales de papel” aos poucos começaram a trocar os vales pelos cartões.
A cidade está com um projeto de implementação de um Veículo leve sobre trilhos (VLT – pequeno trem urbano, geralmente movido a eletricidade, uma espécie de “bonde” moderno tornando-se alternativa em cidades de médio porte). O projeto está incluido no Programa de Aceleração do Crescimento – PAC.[49]
A Via Expressa visa desafogar o transito das principais avenidas. É uma grande via que cortará toda a cidade ligando a Zona Norte a Zona Sul. A obra terá 17,7 km de extensão, divididos em oito trechos, que abrigarão um túnel e quatro viadutos, um terminal de integração, uma estação de integração (CBTU), duas estações de transferência, ciclovias, ciclofaixas, paraciclos e bicicletários. A previsão de execução da obra é de 24 meses.[50]
Complexo rodoviário que vai custar cerca de R$ 130 milhões, e tem como objetivo melhorar e integrar o tráfego entre a Região Metropolitana de Natal.
A meta do projeto é promover melhorias no tráfego da Zona Norte, região mais populosa de Natal, a partir de mudanças físicas que ainda incluem a construção de passarelas na avenida Thomaz Landim e estações de transferência. A duplicação das avenidas das Fronteiras, Toncantinea e Rio Doce e contará principalmente com corredores exclusivos para ônibus.
Natal possui várias escolas públicas e particulares que atendem ao requisito básico educacional, que é a formação de cidadãos com um caráter ético e disciplinar. Destaca-se o Centro de Educação Integrada (CEI), com o maior número de aprovados em vestibulares[carece de fontes?]. Outros colégios prestigiados[carece de fontes?] de Natal são: Salesiano São José, Contemporâneo, Colégio Nossa Senhora das Neves, Escola Doméstica/Henrique Castriciano. Os colégios públicos mais conhecidos são a Escola Estadual Winston Churchill, Escola Estadual Floriano Cavalcanti, Escola Estadual Anísio Teixeira e o Atheneu Norte-Riograndense.[carece de fontes?]
Há duas instituições públicas de ensino superior, cujas sede e campus principal estão situados em Natal: a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e o Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (CEFET-RN), ambas mantidas pelo Governo Federal. Há ainda um campus da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), mantida pelo Governo Estadual. A Universidade Federal do Rio Grande do Norte é o principal centro de ensino universitário e de pesquisa científica do Estado.
Há, também, diversas instituições privadas de ensino superior em Natal, algumas das quais atuando em várias áreas de ensino. A única universidade privada do estado é a Universidade Potiguar (UnP) que agora é internacional (a primeira e única do Nordeste e a segunda do Brasil). Existem também outras faculdades como a FATERN-Gama Filho, FAL, FANEC, Faculdade Câmara Cascudo, FACEN, FACEX, a Liga de Ensino do Rio Grande do Norte, a Faculdade Católica Nossa Senhora das Neves, a União Americana, a UVA (Universidade Vale do Acaraú) e a Faculdade CDF. Há na cidade diversas instituições de ensino superior à distância.
Em 2006 foi inaugurado o Instituto Internacional de Neurociências de Natal, com sede na capital potiguar. Tal iniciativa, idealizada pelo neurocientista Miguel Nicolelis (considerado um dos vinte mais importantes neurocientistas em atividade no mundo), visa descentralizar a pesquisa nacional, atualmente restrita às regiões Sudeste e Sul.
Natal enfrenta um sério problema na sua água, pois a mesma está contaminada por nitrato. Valores acima do permitido fizeram a justiça tomar providências drásticas contra a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), como a redução da tarifa de água em 50% em 17 bairros da cidade,[51][52] além da solução do problema de vez. Porém essa decisão foi revogada,,[53] mas a Caern se comprometeu a resolver de vez o problema.
A cidade possui diversos centros médicos privados, como o Hospital Antônio Prudente (pertencente à rede Hapvida), o Harmony Medical Center (hospital-apartamento), o Natal Hospital Center, o Hospital-Maternidade Promater, o Hospital do Coração, a Casa de Saúde São Lucas, o PAPI, o Hospital Unimed (pertencente à rede Unimed), o Itorn (Instituto de Traumatologia e Ortopedia do RN), o Hospital Memorial e diversas clínicas médicas e odontológicas.
Além disso, Natal possui a Liga Norte-Riograndense contra o Câncer, que atende com excelência aos pacientes do SUS, particulares e demais convênios.
Natal possui 373 estabelecimentos de saúde e 98 públicos, segundo o IBGE em 2005.[54]
Os principais hospitais públicos são o Hospital Universitário Onofre Lopes (da UFRN), Hospital Geral Monsenhor Walfredo Gurgel – Clovis Sarinho, Maternidade Escola Januário Cicco, Hospital José Pedro Bezerra – Santa Catarina, Hospital da Polícia Militar e o Hospital Giselda Trigueiro. Na área infanto-juvenil destacam-se o Hospital Maria Alice Fernandes, Hospital Varela Santiago e o Hosped (Hospital de Pediatria, que pertence à UFRN).
Natal possui inúmeros meios de comunicação, dos mais diversos gêneros.
Possui diversos jornais impressos diários (sendo Tribuna do Norte, Diário de Natal e Correio da Tarde os principais), dezenas de tele-jornais diários em várias emissoras e noticiários transmitidos por emissoras FM e AM. Na cidade, a internet em banda larga é bastante popular. O serviço deste gênero é promovido pelas empresas Velox, JetCom e Cabo Telecom. Existem dezenas de outros provedores de internet banda larga com sede, desenvolvimento e manuntenção na própria capital. O uso de internet Wi-Fi também é facilmente encontrado em shoppings, hotéis, faculdades, entre outros estabelecimentos. A cidade possui outros meios de conexão à internet, como discada, via satélite e à rádio (Wireless).
Natal também possui canais de televisão próprios e emissoras afiliadas a várias outras, a TV Band Natal (Rede Bandeirantes),TV Universitária (TV Brasil),TV Tropical (Rede Record), InterTV Cabugi (Rede Globo), TV Ponta Negra (SBT), SIMTV (RedeTV!), Record News– em implantação, RIT, MTV Brasil, TV RBN/CVC,TV Assembléia, Rede Vida, Rede CNT– em implantação, TV Canção Nova TV Senado, e Além da televisão aberta, existem também a SKY , DirecTV e JET TV, TVs por assinatura via satélite, e a Cabo Telecom, rede de TV a Cabo que atua na cidade, muito popular, principalmente nas Zonas Norte e Sul.
Quanto à telefonia fixa, duas companhias telefônicas atuam no município, são elas a Oi Fixo (antiga Telemar) e a Embratel. Já na telefonia móvel, Oi, TIM e Claro mantêm cobertura na região. No dia 25 de setembro de 2007, a Vivo comprou por R$ 13,01 milhões de reais, freqüências de celular para todos os estados do Nordeste do Brasil em que ainda não atua, inclusive o Rio Grande do Norte, passando, com isso, a ter cobertura em todo o país. A Anatel deu o prazo de um ano para a Vivo começar a operar no RN,[55] porém, Roberto Lima, presidente da Vivo, disse que em menos de um ano a operadora já estará operando. [56] A tecnologia a ser usada pela Vivo será exclusivamente a GSM, já que praticamente todo o Nordeste e o Rio Grande do Norte não possuem o suporte à tecnologia CDMA. [57]
Natal possui diversas atrações turísticas. Uma delas é o Teatro Alberto Maranhão, um célebre teatro centenário localizado no bairro da Ribeira, em Natal. Há o Parque das Dunas, uma reserva belíssima de 1.172 hectares de Mata Atlântica situada no coração da cidade.
O Carnatal é um evento popular (carnaval fora de época) que ocorre todos os anos na cidade. A programação inclui muitos tipos de gêneros musicais, dentre os quais o axé music é o mais executado. O Forte dos Reis Magos foi a primeira e mais antiga edificação da cidade, construída originalmente pelos portugueses. O Centro de Turismo de Natal foi construído por volta do final do século XIX, foi abrigo para mendigos, orfanato e casa de custódia (prisão). Desde 1976, abriga o Centro de Turismo. A construção da Catedral Nova tardou mais de 30 anos e seu o projeto arquitetônico é bastante arrojado, com aspecto incomum. Projeto do Arquiteto Natalense Marconi Grevi. Foi inaugurada em 1991 com a presença do papa João Paulo II em sua primeira visita à cidade.
O Farol de Mãe Luíza é utilizado para orientar os navios na costa de Natal, tendo sido construído em 1951. A torre tem 37m de altura. A Ribeira é um bairro, centro cultural e patrimônio histórico da cidade, apresentando arquitetura do período colonial brasileiro e inúmeras ruelas. Na Ribeira encontra-se o maior teatro do Estado, o Teatro Alberto Maranhão, bem como a Casa da Ribeira e a Rua Chile, famosas pelos eventos culturais “alternativos” e local de encontro de várias tribos como os punks e roqueiros.
A Coluna Capitolina é uma coluna romana doada por Benito Mussolini, ditador da Itália, à cidade. A Rampa é um antigo local de embarque e desembarque de hidroaviões e ponto de encontro entre Getúlio Vargas e Roosevelt durante a Segunda Guerra. O Pórtico (Estrela dos Reis Magos) é um monumento que dá boas-vindas a quem chega à cidade. Foi construído em 1999 em comemoração aos 400 anos de Natal e está localizado na entrada principal da cidade (BR-101 Sul). É considerada a maior construção em concreto protendido do Brasil.
Morro do Careca é um dos principais cartões-postais da cidade. É uma duna de mais de 80 metros de altura localizada na Praia de Ponta Negra, no bairro de mesmo nome.
O Museu “Câmara Cascudo” tem por missão divulgar os patrimônios histórico, natural, cultural e, principalmente, folclórico do Rio Grande do Norte com a obra de Luís da Câmara Cascudo.
Natal possui várias praias, próprias para o banho. A principal delas é a Praia de Ponta Negra, que atrai diversos turistas de todas as partes do mundo.
Natal possui três times de futebol, que são o América de Natal, ABC Futebol Clube e Alecrim Futebol Clube. Os principais estádios da cidade são o Machadão (Estádio João Machado), o Frasqueirão (Estádio Maria Lamas Farache) e o Estádio Juvenal Lamartine.
ABC e América, ambos os times também possuem suas equipes de futsal.
Quanto à natação, a cidade possui um destaque: Clodoaldo Silva, que conquistou sete medalhas de ouro nos Jogos Parapan-americanos de 2007, além de ser considerado o maior atleta paraolímpico do mundo.
A cidade foi eleita uma das sedes da Copa do Mundo FIFA de 2014.[58] O projeto da Arena das Dunas deverá ser construído no lugar do Machadão, além disso há projetos como o Aeroporto Internacional da Grande Natal e o VLT de Natal. Isenção de tributos municipais às operações de organização da Copa também foram aprovados..[59]
Em 1 de dezembro de 2008 Natal foi anunciada como a primeira[60] cidade brasileira a sediar o Campeonato Mundial de Basquete Master que ocorrerá em 2011,[61] desbancando as concorrentes Punta del Este, no Uruguai; Vancouver, no Canadá; e Eugene, nos Estados Unidos.[62] As instalações do moderno Ginásio Nélio Dias deverão ser a principal praça esportiva a abrigar o evento que trará a cidade cerca de cerca de 4.000 atletas de várias partes do mundo.[63]
Em Natal são comemorados quatro feriados: a Sexta-feira Santa, Corpus Christi, Dia de Reis (6 de janeiro) e dia 21 de novembro (em graças à Padroeira do município), todos de acordo com a Lei Municipal 1617/67. Também possui um feriado estadual, 3 de outubro, Dia de Mártires de Cunhaú e Uruaçu, segundo Lei 8.913/2006.
Canhão do Forte dos Reis Magos, apontando para a foz do Rio Potenji |
Vista do Forte dos Reis Magos |
Por do Sol na BR 101 Natal – Zona Sul |
Catedral Velha. |
Igreja Nossa Senhora do Rosário. |
Catedral Velha. |
Igreja de Santo Antônio ou Igreja do Galo. |
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Vista aérea do Carnatal em Natal. |
Vista do Carnatal – Micareta anual de Natal/RN. |
Carnatal – Micareta anual em Natal/RN. |
Forte dos Reis Magos, em Natal. |
Vista do pôr do sol no Rio Potenji. |
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